segunda-feira, 27 de maio de 2019

Meu amigo Lucas, ouça qdo puder

É SÓ ACESSAR O LINK. HÁ UM TEXTO FALADO.

Peço a você que quando for ao culto peça orações para mim. Estou cercada de peçonhas, minha irmã, irmão, os sem=tetos com quem tenho atritado... e agora essa situação nova,.

É a minha vida, ser assim cercada por peçonhas. Estou fraca e dispersiva para a oração mais firme e assídua. Por favor, peça por mim. Que Deus me mande força e luz e calma.

Com o aplicativo MY DRIVE você consegue ouvir esta gravação. Creio que ele já esteja instalado no seu celular. Mas se não estiver aí vc tem de ouvir num computador ou tablet.


https://www.driveplayer.com/#fileIds=1-ZLTxbPK4EKim2mN-sIfuzucMZVn8Bj0&userId=101393808557502583678

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Exercitando velocidade. Resuma em dez linhas, num só parágrafo. Marque no canto da redação o tempo que levou , escrevendo.

Consumidores estão mais prudentes ao que parece

12 de novembro de 2013 | 2h 12

O Estado de S.Paulo
Os indicadores dos últimos dias sobre a disposição de poupar ou quitar dívidas, reduzir a inadimplência e aplicar recursos em fundos de previdência ou cadernetas mostram consumidores agindo com mais responsabilidade. Parecem entender, em reação ao noticiário econômico, que é melhor precaver-se contra o risco de que se agravem os desequilíbrios a partir de 2014, obrigando as autoridades monetárias a adotar uma política dura de contenção, seja no que se refere ao controle da inflação ou do reequilíbrio das contas externas, com repercussões sobre a oferta de empregos e a preservação da renda dos trabalhadores.
Na quinta-feira, pesquisa do Ipsos em conjunto com a Associação Comercial de São Paulo mostrou que 24,5% da renda decorrente da primeira parcela do 13.º salário será usada para quitar dívidas - porcentual inferior ao de outros anos. Mas isso se deve à queda no nível de dívidas em atraso, evidenciada nas estatísticas sobre a inadimplência. Esta caiu de 5,5%, em outubro de 2012, para 5,1%, no mês passado, segundo o Ipsos. Os devedores renegociam as dívidas, pagam menos do que lhes era cobrado e usam o que sobra para depositar em caderneta de poupança. Esta captou R$ 4,5 bilhões líquidos, em outubro, e R$ 53,4 bilhões, entre janeiro e outubro, mais do que em todo o ano passado.
Em setembro, ingressaram R$ 4,5 bilhões na previdência privada, segundo a Fenaprevi, com 61 seguradoras e 13 entidades de previdência complementar. Entre janeiro e setembro, o ingresso bruto foi de R$ 53,3 bilhões. As pessoas voltam a poupar a longo prazo, embora a rentabilidade dos títulos públicos tenha sido, em 2013, a pior da história.
O comportamento mais responsável dos consumidores não acarreta imediata diminuição do endividamento como um todo. Pesquisa da Federação do Comércio do Estado de São Paulo indica que 54,4% das famílias paulistanas estavam endividadas, um aumento de 1,8 ponto porcentual em relação a setembro. Mas, como sugere, a queda da inadimplência cedeu - trata-se de endividamento mais criterioso ou de menor custo, por exemplo, no crédito consignado.
A cautela dos consumidores se baseia no fato concreto das dificuldades das micro e pequenas empresas (em geral abertas por trabalhadores que deixam seu emprego) com a alta dos juros - e na incerteza decorrente da política econômica. Evitar o crédito fácil e subsidiado é o caminho mais prudente.

resumir em um parágrafo de 10 linhas

Abismo social nas cidades

10 de novembro de 2013 | 2h 07

O Estado de S.Paulo
Pelo menos até 2010, a melhoria das condições de vida dos brasileiros mostrada em estatísticas de renda, emprego e condições de moradia não havia chegado às favelas. Persistia um grande abismo social entre os moradores das favelas e os das demais regiões das cidades em que elas estão instaladas. Eram 11,4 milhões de pessoas vivendo em 3,2milhões de domicílios particulares precários, que não obedecem aos padrões e às exigências do planejamento urbano, de acordo com pesquisa que acaba de ser divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo Demográfico de 2010.
Existem no País 6.329 aglomerados subnormais, denominação que o IBGE utiliza para se referir a assentamentos urbanos irregularidades, com pelo menos 51 unidades habitacionais, como favelas, terrenos invadidos, vilas, mocambos ou palafitas. Esses aglomerados estão instalados em 323 municípios, predominantemente nas Regiões Sudeste e Nordeste. A maior parte da população que ocupa esse tipo de habitação vive nas regiões metropolitanas.
A Grande São Paulo tem 596,5 mil habitações precárias, onde moram 2,16 milhões de pessoas. Destas, cerca de dois terços vivem na capital. Guarulhos abriga 10,7% da população que vive em favelas na Grande São Paulo, seguindo-se Santo André e São Bernardo do Campos (cada um com 8% do total) e Osasco (3,9%).
Além de viverem em condições piores, os moradores das favelas ganham menos, têm nível de instrução menor e estão mais sujeitos ao trabalho informal, com menos garantias e com remuneração menor, do que os demais habitantes das cidades. Bens que caracterizam a vida moderna, como eletrodomésticos, computadores com acesso à internet e automóveis são menos presentes nas favelas do que nas demais áreas.
A informalidade no mercado de trabalho caiu nos últimos anos - como comprova o aumento mais rápido da arrecadação de contribuições sociais vinculadas ao trabalho formal do que o crescimento da renda média dos trabalhadores -, mas caiu menos entre os habitantes da favela. Entre estes, 27,8% dos trabalhadores não tinham carteira assinada, índice que cai para 20,5% entre os trabalhadores de outras áreas da cidade.
A disparidade de renda entre os moradores das favelas e os demais habitantes é ainda mais ampla. Enquanto 31,6% dos moradores dos aglomerados subnormais tinham rendimento domiciliar per capita de até meio salário mínimo, nas demais áreas da cidade o porcentual se reduzia para 13,8%.
Também o acesso à educação mostra a diferença entre as condições dos moradores das favelas e as dos demais habitantes. Enquanto 14,7% dos moradores de habitações regulares tinham concluído o ensino superior, entre os moradores dos aglomerados subnormais o índice era de apenas 1,6%.
Em geral, os moradores das favelas gastavam o mesmo tempo que os demais moradores das cidades no deslocamento entre a residência e o trabalho. Entre os primeiros, 19,7% gastavam mais de uma hora diariamente no deslocamento para o trabalho; para os demais, o índice era de 19%, praticamente o mesmo. Curiosamente, no Rio de Janeiro, 21,6% da população dos aglomerados levava mais de uma hora para chegar ao trabalho, enquanto nas outras áreas a proporção era de 26,3%. No Rio, com a ocupação de encostas ao longo da cidade, os moradores puderam se instalar perto de seu local de trabalho.
Já em São Paulo, onde a ocupação irregular ocorreu em áreas mais distantes do centro, a proporção se inverte. Os conhecidos problemas de deslocamento na cidade prejudicam todos, mas afetam mais os moradores dos aglomerados, dos quais 37,0% gastavam mais de uma hora para ir ao trabalho, porcentagem que se reduzia para 30% entre os demais habitantes da cidade.
A persistência de um grande número de pessoas que vivem em condições precárias e enfrentando mais dificuldades que os demais cidadãos mostra que as políticas públicas para essa faixa da população não têm produzido resultados na velocidade necessária para aliviar o sofrimento delas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Santa Maria, a cultura da negligência

CUIDADO COM ESTE TEXTO! É PRECISO LER TUDO, MAS , NA ESCRITA, FAÇA UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO. ELA NÃO ESTÁ NA COLETÂNEA, MAS , DO JEITO QUE COLOQUEI TUDO, PODE-SE DEPREENDER A TAL PROPOSTA.

TEXTO 1
''A sentença kafkiana pode ser adaptada às circunstâncias históricas e sociais do Brasil atual: “você está condenado à morte por negligência”.
O clichê de que o Brasil é o país do “jeitinho” e, mais recentemente, da “gambiarra” acoberta o fato infinitamente mais perturbador da “negligência” elevada a Razão de Estado. A teoria da Razão de Estado se refere aos usos e abusos que governantes fazem da Lei em nome da “segurança” do Estado. Ocorre que, em nosso país, a corrupção tornou-se essa espécie de lei, a maior de todas, porque todos (políticos e cidadãos comuns) se fazem soberanos para praticá-la. No mesmo país, o Estado foi reduzido a algo como um “prostíbulo”, um espaço em que a lei é a da exceção, ou do “fora-da-lei” legalizado.
Neste quadro geral, persiste, no entanto, a “cultura” como o modo de vida que desenvolvemos e repetimos diariamente enquanto somos uma sociedade. Certamente poderíamos questionar se ainda nos autorrepresentamos como “sociedade”, mas não há espaço neste artigo para isso. Já quando falamos de “país” não estamos meramente generalizando, mas referindo-nos às condições da cultura partilhada por todos, cuja complexidade da conta a ser paga o será por todos e cada um''.
TEXTO 2
Ao mesmo tempo, em situações de catástrofe, a cultura da negligência espera que haja punidos individualmente. Se a Razão de Estado está em cena sustentando o Estado, nada melhor que haver um único culpado em situações de catástrofe. Se lembrarmos de crimes como o assassinato de Eloá por Lindemberg, da tragédia do Realengo e, por fim, o caso do da boate Kiss de Santa Maria transformada em campo de extermínio em janeiro deste ano, veremos que os poderes instaurados em torno do Estado se esforçam por acusar um indivíduo – ele mesmo culpado, é verdade, mas não o único culpado, não a origem de todo o mal que salva o Estado – e instituições em geral, como, por exemplo, a mídia, em sua responsabilidade com a sociedade. Na cultura da negligência não há esmero em “ler” melhor o livro da sociedade que ajudamos a escrever todos os dias.
Seria fácil repetir o clichê de que “a culpa é do governo”, mas o clichê acobertaria o fato político mais profundo dos interesses individuais da classe governamental contra o povo. O fato biopolítico de que estamos todos condenados à morte, seja por falta de políticas para a educação, a saúde, o trabalho, é mais do que evidente. Como dizia Kafka no texto da Colônia penal, não é preciso conhecer a sentença a qual se é condenado porque ela será inscrita na própria pele. O analfabetismo político é a grande boca que pronuncia essa sentença.
TEXTO 3
Por Fabrício Carpinejar. "Poeta, cronista e louco pela verdade a ponto de mentir"
 Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça.
A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta.
Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.
A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.
As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.
Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.
Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.
Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.
Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.
Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.
Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.
Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo?
O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista.
A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.
Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.
Mais de duzentos e cinquenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.
Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.
As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.
Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.
As palavras perderam o sentido.

Texto 4
Tragédia, além do luto, o final dos sonhos de 245 jovens que perderam suas vidas no incêndio da Boate Kiss, na madrugada de sábado, na cidade de Santa Maria. Desespero inominável de cada família, cada amigo, cada um de nós que sente, na perda de cada vítima, uma lesão maior à humanidade como um todo.
Indesculpável a ação dos seguranças em tentar barrar os garotos para que não saíssem sem pagar. Imperdoável a ausência de sinalização das saídas de emergência que condenaram vários a morrer intoxicados nos banheiros. Impossível adjetivar a conduta do(s) proprietário (s) que abriu o lugar sem o Alvará válido.
Mas, como em todos os episódios trágicos, desesperador, para nós pais de adolescentes é verificar a falha do poder público na fiscalização deste estabelecimento. A constatação de que não existe serviço público eficaz a prevenir tais tragédias, pela  ausência de condições  de segurança de tais locais e de fiscalização efetiva da permissão de funcionamento,  nos leva a concluir que somos todos, por omissão, assassinos dos sonhos de nossos filhos.
Choraremos longamente a falta de cada um, nos solidarizaremos com cada família, mas, infelizmente, ainda assim, não aprenderemos a lição de exigir a prestação pública eficiente para evitar novas tragédias. Aguardaremos a prestação jurisdicional para a condenação dos culpados e a indenização pelos danos materiais e morais sofridos pelos familiares, inclusive contra o órgão público responsável, mas, como sempre, seremos sempre surpreendidos por fatos como esse pelo simples fato que não aprendemos a ser cidadãos exigentes de nossos direitos.
E assim, seremos sempre culpados por cada filho nosso perdido!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Explique por que este texto é um editorial. Exponha suas características.

Editorial: Respeitar as biografias

Ouvir o texto
As trajetórias de Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil sem dúvida merecem consideração. Gosto à parte, o valor artístico de suas obras --assim como as de Djavan, Erasmo Carlos e Milton Nascimento-- também é patente. As páginas mais recentes de suas histórias pessoais, contudo, não são dignas da mesma deferência.
Entre outros, esses compositores e cantores nacionais uniram-se ao não menos popular Roberto Carlos em uma cruzada contra as biografias não autorizadas no país.
Juntos, criaram a Procure Saber, associação autoproclamada de defesa dos interesses da classe. Segundo a produtora Paula Lavigne, porta-voz do grupo, um dos objetivos é garantir que esse gênero de livro não seja comercializado sem a autorização prévia do biografado.
Não passa despercebida a ironia na escolha do nome. A Procure Saber luta, sem meias palavras, para impor restrições ao trabalho daqueles que desejam aumentar o conhecimento a respeito de personagens públicos relevantes.
É ainda curioso --e triste-- que artistas censurados e críticos desse "modus operandi" típico das ditaduras pretendam, em plena democracia, tornar-se censores.
Uma biografia, por sua natureza, envolve a divulgação de detalhes nem sempre agradáveis sobre a vida dos biografados. Se o escritor sempre precisar do aval de seus personagens, logo se vê que, nesse gênero literário, os únicos livros publicados serão aqueles assemelhados aos contos de fadas, com protagonistas idealizados.
Pouco adianta a Procure Saber afirmar que só quer proibir a comercialização dessas obras. Dá na mesma: sem remuneração, o trabalho do escritor não é viável. Ou os artistas dariam o exemplo, compondo e cantando de graça?
Reconheça-se que existe uma tensão entre a proteção da honra e da privacidade, de um lado, e da liberdade de expressão e do direito de acesso a informações, de outro. A solução democrática para esse dilema é que as partes atingidas por informações inverídicas recorram ao Judiciário para exigir indenização.
A polêmica se encerraria se o Supremo Tribunal Federal colocasse em pauta ação ajuizada no ano passado pela Associação Nacional dos Editores de Livros.
Se o fizer, a corte poderá deixar claro que os artigos 20 e 21 do Código Civil --que tornam possível proibir a circulação de textos e imagens não autorizadas-- não se aplicam a relatos biográficos, históricos e jornalísticos.
Sem esse julgamento, o Brasil ficará refém da odiosa censura prévia. Um desrespeito à biografia desses cantores --e de tantos outros.

Proposta de Editorial. Maioridade penal.

Escreva um editorial em que você utilize 7 dos itens desta lista

Maioridade penal: mitos e fatos para elevar o nível do debate

1) É inconstitucional.
2) É uma medida inadequada para o combate à violência e à criminalidade.
3) Inimputabilidade não é sinônimo de impunidade.
4) O jovem já é responsabilizado.
5) O número de adolescentes cumprindo medidas socioeducativas é frequentemente superdimensionado.
6) O Sinase (Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo) ainda não foi devidamente posto em prática nos estados brasileiros.
7) As taxas de reincidência no sistema de atendimento socioeducativo são muito menores que no sistema prisional.
8)O aumento de intensidade da punição não reduz os crimes.
9) As crianças e os adolescentes são as maiores vítimas de violações de direitos.
10) As crianças e os adolescentes são sujeitos de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana e, desde 1990, devem receber a proteção integral prevista pelo ECA.

Leiam na íntegra: http://www.diplomatique.org.br/artigo.php?id=1430


Neste link, o modo de fazer o editorial
http://www.brasilescola.com/redacao/o-editorial.htm