quarta-feira, 29 de maio de 2013

Uerj 2012

http://www.desconversa.com.br/redacao/page/2/

Prova da Uerj 2008

http://pt.scribd.com/doc/16618291/uerj2008

Uerj 2009. Relativivismo.

http://www.vestibular.uerj.br/portal_vestibular_uerj/arquivos/arquivos2009/provas_e_padroes_respostas/provas/2009ed_lpi+red.pdf

Comissão da verdade

http://www.advivo.com.br/blog/vania/relatos-de-tortura-levam-comissao-da-verdade-as-lagrimas


http://blogs.estadao.com.br/marcelo-rubens-paiva/comissao-pessoal-da-verdade/

Diálogos banais na cena do crime - MARTHA MEDEIROS

Diálogos banais na cena do crime - MARTHA MEDEIROS



Com licença, seu moço, preciso passar com minhas compras.

– Pois não, senhora, desculpe estar ocupando a calçada, é que tenho algo a dizer aqui para o parceiro que está me filmando com o celular.

– Fique à vontade, mas o senhor está com as palmas das mãos muito vermelhas, reparou?

– Eu sei, eu sei, é que tive um probleminha ali do outro lado da rua.

– Ei, você está vendo um homem deitado no meio do asfalto? – Pois é, talvez tenha sido atropelado, não sei, você viu alguma coisa?

– Não vi, mas parece que aquela moça loira viu, e até gravou. – Então deixa eu seguir para o escritório que estou atrasado, depois eu confiro no YouTube.

– Você não gostaria de me entregar essa faca, rapaz? – Da polícia você não é, madame.

– Não sou, mas ela logo chegará. – Demorou.

Nunca vi essa rua tão animada.

– É mesmo?

– Você não é aqui da vizinhança?

– Sou turista, parei para tirar umas fotos da performance. É uma performance, não é?

– Droga, meu celular está ficando sem bateria. – Use o meu. Quer fazer uma ligação?

– Gostaria apenas de filmar aqueles dois malucos ali com as mãos pingando sangue.

– E o cara deitado, sabe quem é? – Não, mas podemos tirar uma foto do rosto dele e colocar no Face pra ver se alguém identifica.

– Tá bom, tira a foto enquanto eu vou ali na esquina tentar alcançar um camarada que vi passar, ele está me devendo umas libras.

– Mãe, o que é que está acontecendo? – Um moço passou mal, filho. Vamos andando. – Acho que ele foi assassinado, mãe. Por aqueles dois batendo papo ali, ó.

– É, pode ser, filho. Você pegou seu caderno de matemática?

– Olho por olho, dente por dente, vocês matam meu povo, eu mato o de vocês.

– Faz sentido, faz sentido. Por favor, pode dar dois passinhos para a esquerda para eu enquadrar melhor?

– Aqui está bom?

– Está, agora deixe bem à vista a faca e o cutelo. Isso. Perfeito.

– Olha a polícia aí chegando. – Nossa, que estressados. – Alô. – Falo com a esposa do soldado Lee Rigby?

– Sim. – Boa tarde. É que aconteceu um inconveniente.

Alunos protestam usando guarda-chuva em sala de aula.

http://www.youtube.com/watch?v=wZAu-5zDyc8

Demarcação das terras indígenas

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NWNVgV5La9I

terça-feira, 28 de maio de 2013

“As mulheres não existem para servir aos homens”

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/03/as-mulheres-nao-existem-para-servir-aos-homens.html

PRODUÇÃO DE TEXTOS FTM 2013



PRODUÇÃO DE TEXTO
Texto 1

FIGURA:

E SE EU NÃO ESCREVESSE
MAIS
PRA NINGUÉM
NO FACEBOOK?
MENSAGENS DE
ANIVERSÁRIO
SOBRARIA
ALGUM
NO MEU
DIA...
TEMPO
LIVRE
...E FOI ASSIM QUE EU CONSEGUI TEMPO
PARA SER
.
PINTOR, ESCULTOR,
MATEMÁTICO, MÚSICO, BAILARINO,
HALTEROFILISTA E CAMPEÃO
DE BOLICHE
NÃO SAIA DAÍ,
A GENTE VOLTA JÁ
COM MAIS
.
LEONARDO
DA VINCI
(www.tecnologia.uol.com.br. Adaptado.)
Texto 2
Os povos primitivos não conheciam a necessidade de dividir o tempo em filigranas. Para os antigos não existiam minutos ou
segundos. Artistas como Stevenson ou Gauguin fugiram da Europa e aportaram em ilhas onde não havia relógios. Nem o carteiro
nem o telefone apoquentavam Platão. Virgílio nunca precisou correr para apanhar um trem. Descartes perdeu-se em pensamentos
nos canais de Amsterdã. Hoje, porém, os nossos movimentos são regidos por frações exatas de tempo. Até mesmo a vigésima parte
de um segundo começa a não mais ser irrelevante em certas áreas técnicas.
(Paul Valéry. A contagem do tempo prejudica a criatividade. www.citador.pt. Adaptado.)
Texto 3
Quem estuda a criatividade diz que a produção criativa não pode ser atribuída exclusivamente a um conjunto de habilidades
e traços da personalidade do criador. É preciso levar em conta o contexto social, histórico e cultural que influencia a capacidade
inventiva. Para Mihaly Csikszentmihalyi, professor de Psicologia e Educação da Universidade de Chicago, é mais fácil desenvolver
a criatividade das pessoas mudando as condições do ambiente, do que tentando fazê-las pensar de modo criativo.
Csikszentmihalyi diz que a criatividade não está dentro dos indivíduos, mas é resultado da interação entre os pensamentos do
sujeito e o contexto sociocultural. Ele afirma que ela deve ser compreendida não como um fenômeno individual, mas como um processo
sistêmico. Na sua avaliação, é um processo que resulta da interseção de três fatores: o indivíduo, que traz uma bagagem genética
e experiências pessoais; o domínio da cultura ou de parte dela, que se traduz num conjunto de regras e procedimentos simbólicos
estabelecidos entre os pares de uma comunidade; e o campo, ou seja, a sociedade, que tem a função de decidir se uma nova ideia
ou produto é ou não criativo.
(Marcus Tavares. O que é ser criativo no mundo de hoje? www.revistapontocom.org.br. Adaptado.)
Com base na leitura dos textos, redija uma dissertação, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
A criat ividade ainda é possível na acelerada vida contempo

DISSERTAÇÃO;A andorinha e as hienas

 Extraia o tema e escreva uma dissertação argumentativa.


Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta. O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez anunciou morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhotes para trás. Devastavam tudo o que estava à frente. Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar. As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas. Disseram: “Você é louca! O que poderá fazer com um corpo tão frágil?”. Os abutres bradaram: “Utópica! Veja se enxerga a sua pequenez!”. Por onde a frágil andorinha passava, era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido mergulhar, ela se atirou na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote no bico. No caminho de voltas, encontrou outras hienas, que não tardaram muito a declarar: “Maluca! Está querendo ser heroína!”. Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a sua resposta: “Só me sinto digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem”... 

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Texto de Augusto Cury
Fonte: http://luzecalor.blogspot.fr/2013/05/27

PROPOSTA DE CARTA DISSERTATIVA. ASSUNTO.INCÊNDIO EM SANTA MARIA (RS)

Há quatro meses no hospital, vítima da Kiss aguarda volta para casa; outros três estão internados 

Lucas Azevedo
Do UOL, em Porto Alegre
  • Arquivo pessoal
    Cristina Peiter, 24, é uma das sobreviventes do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS)
    Cristina Peiter, 24, é uma das sobreviventes do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS)
Nesta segunda-feira (27) completam-se quatro meses que Cristina Peiter, 24, a "Tina", vive em um leito de hospital. Ela é uma dos quatro sobreviventes da tragédia da boate Kiss, em Santa Maria, que permanecem hospitalizados.
Na madrugada do dia 27 de janeiro deste ano, um incêndio destruiu a casa noturna onde centenas de jovens comemoravam. Ao todo, 242 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.  
Assim como Tina, seus dois vizinhos do sétimo andar sul do HCPA (Hospital de Clínicas de Porto Alegre), Marcos Belinazzo Tomazetti e Renata Pase Ravanello, também vítimas do incêndio, podem receber alta nos próximos dias.
Já a quarta sobrevivente internada, Ritchieli Pedroso Lucas, 19, que está no Hospital Mãe de Deus, se recupera bem, mas ainda não tem previsão de alta, conforme seu pai, Bráulio Lucas. A jovem perdeu a irmã, Driele Pedroso Lucas, 23, a 241ª vítima da tragédia, no dia 7 de março.     
Tina sofreu queimaduras de terceiro grau nos braços e nas costas, na região das escápulas. Foram três meses sem poder falar e 22% do corpo queimado. Deitada na maca do leito 751 sul, do HCPA, ela vai aos poucos revelando seus desejos e anseios para esta nova vida.    

POLÍCIA DIVULGA NOVAS IMAGENS FEITAS DENTRO DA BOATE KISS

Rotina  

Devido a extremos cuidados de higiene para evitar infecções, o dia a dia de Tina se restringe ao leito, de onde pela janela consegue contemplar uma confusa vista de prédios da região central de Porto Alegre.
Mas não é esse tipo de paisagem que ela sonha em poder fazer parte novamente. Assim que deixar o hospital, Tina vai para a cidade onde moram os pais, Casca, município de 8.600 habitantes no noroeste gaúcho.
Pretende se recuperar por lá, na casa da família, acompanhada dos três mascotes. "Meu maior desejo é ver meus cachorros. É o que mais quero, o que mais sinto falta." Tina teve que fazer uma série de enxertos. Os médicos retiraram pele de suas pernas para cobrir os braços e a região dos ombros.

NÚMEROS DA TRAGÉDIA

  • 242 mortes


  • 622 feridos


  • 864 pessoas na boate


  • 3h17

    (hora do incêndio)

    "Tiraram pele das minhas coxas, quatro vezes de cada uma, e das costas para enxertar. Mas não preciso mais de enxerto, embora algumas áreas ainda estão abertas", disse.  
    O braço esquerdo se recupera bem, não precisa mais de curativos, e a pele nova já cobre todos os ferimentos. Já o direito ainda está bastante machucado. Uma camada branca de óxido de zinco - substância antisséptica - cobre todo o membro, do ombro ao punho. "Não tinha nada de pele, os tendões da mão estavam à mostra. Quem via não acreditava que ia ficar bem."  
    A mão direita também foi bem ferida. Devido aos ferimentos, a circulação sanguínea foi afetada, e por pouco ela não foi amputada. Sessões intensas de fisioterapia ajudam na retomada dos movimentos.
    A pele ainda está chamuscada, mas as unhas parecem bem cuidadas, cortadas e lixadas perfeitamente como Tina costumava fazer cotidianamente, antes do 27 de janeiro. A recuperação fora do hospital será lenta.
    A pele nova pode demorar até dois anos para se estabilizar, e, só depois, a estudante saberá da necessidade de passar por cirurgias corretivas. E é esse acompanhamento extra hospitalar que preocupa a jovem. "O atendimento [no hospital] está sendo ótimo. Mas o nosso medo é depois da alta", afirma.    
    Ampliar

    Tragédia na boate Kiss, em Santa Maria (RS)111 fotos

    4 / 111
    2.fev.2013 - Jornais de Santa Maria (RS) publicam anúncios das missas de 7º dia dos mortos no incêndio da boate Kiss. Todas igrejas locais terão atos durante todo o sábado para dar conta de dezenas de missas para cada vítima da cidade. "Vamos expressar nossa dor e exigir a identificação dos culpados pelo incêndio", disse o comerciante Carlos Merino, que pretende participar de celebrações e vigília Leia maisRodrigo Bertolotto/UOL

    Memória

    Tina fala devagar e baixinho, com voz rouca. Essa fragilidade é decorrente da regeneração de suas cordas vocais, queimadas pela fumaça tóxica aspirada dentro da boate. Da noite do incêndio ela lembra em flashes.
    "Da onde eu estava não enxergava o palco. Parou a música, até que alguém gritou 'fogo'. Logo apagou a luz e começou a fumaça. Não conseguia nem respirar nem ir para a frente", relata.
    "Muitos começaram a cair e outros caiam por cima, e não se conseguia mais andar. A última coisa que passou pela minha cabeça foi 'não é possível que eu vá morrer aqui'. Eu não tinha mais esperança de sair. Daí apaguei."    
    Tina diz não saber como saiu da Kiss. Lembra apenas que acordou do lado de fora, no meio da rua, em meio a caminhões de bombeiros e pessoas caídas. "Eu 'tava desesperada. Era muita dor. Olhei para os meus braços e vi minha pele escorrendo." Ela foi socorrida e levada para o hospital de Caridade de Santa Maria.    
    Como seu quadro foi considerado de extrema gravidade, no início da tarde daquele domingo, 27, ela foi transportada por um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para Porto Alegre, onde passou 18 dias inconsciente no CTI (Centro de Tratamento Intensivo). 
    Tina diz que ainda não encontrou explicações para seus ferimentos. Afirma que a esponja derretida que fazia o isolamento acústico caiu sobre seu corpo. Mas mesmo assim há dúvidas.
    "Não consigo entender como foi. Queimei os braços, os ombros, as costas, mas nada das pernas, dos pés. Queimei a testa, mas não queimei o cabelo nem a sobrancelha. Não entendo o que aconteceu."  
    Apaixonada pela natureza, optou pela mesma profissão do pai. A estudante do último semestre de engenharia florestal na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria) pretende acompanhar sua turma na formatura, em agosto.
    Mesmo ainda debilitada, ela planeja fazer os dois meses de estágio obrigatório para a conclusão do curso e se formar na data marcada. "Minha formatura é agora, em agosto. Em princípio vou conseguir me formar." 

    FONTE. UOL.

    segunda-feira, 27 de maio de 2013

    SOBRE O BRASIL. CRESCIMENTO ECONÔMICO

    No começo do ano,  Dilma Roussef, presidenta do Brasil, estava otimista em relação ao crescimento econônico do país.

    Escreva uma dissertação que responda à pergunta? O Brasil será mesmo o país do futuro? Lembre-se de que ele cresceu economicamente nos últimos governos.

     ''Mesmo com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 0,9%, Dilma avaliou que 2012 foi um "ano positivo para o Brasil" e citou o cenário externo adverso como um dos entraves para o crescimento. "Em 2012, crescemos menos que no ano anterior, mas geramos 1,3 milhão de novos postos de trabalho. A taxa de desemprego alcançou os mais baixos níveis históricos e a renda real do trabalhador aumentou 4,1%", justificou.
    "Outros dados de 2012, como a expansão forte dos financiamentos habitacionais e para aquisição de veículos, que cresceram 38,2% e 8,8% (respectivamente), mostram a continuidade da melhoria das condições de vida dos brasileiros", completou.
    Ainda de acordo com a presidente, "hoje, as condições econômicas de nosso País são mais sólidas e temos um mercado interno dinâmico, o que evita que a crise internacional nos paralise, como ocorria na década de 90", concluiu''.


    fonte: Folha de SP
    TEXTO 1

    Maior renda não erradicou miséria social



    JOÃO CARLOS MAGALHÃES
    BRENO COSTA
    DE BRASÍLIA

    O governo Dilma Rousseff melhorou a renda dos pobres, mas não solucionou seus níveis miseráveis de acesso a emprego e educação.
    É o que revela um indicador que o próprio governo federal usa para analisar a pobreza no país, cuja base de dados de dezembro de 2012 a Folha obteve por meio da Lei de Acesso à Informação.
    Chamado de Índice de Desenvolvimento da Família (IDF), ele é aplicado ao Cadastro Único (banco de dados federal sobre famílias de baixa renda) e possibilita uma mensuração detalhada da situação do pobres.
    Em vez de definir a pobreza só pela renda, como faz a propaganda oficial, o IDF a divide em seis dimensões: vulnerabilidade da família, disponibilidade de recursos (renda), desenvolvimento infantil, condições habitacionais, acesso ao trabalho e acesso ao conhecimento.
    Cada uma delas ganha uma nota, que varia de 0 a 1, onde 1 significa que a família tem todos os direitos fundamentais ligado a cada dimensão garantidos, e 0 significa que tem todos eles violados.
    Juntas, essas seis notas criam uma média geral --que, no caso dos pobres brasileiros, está em 0,61.
    Editoria de Arte/Folhapress
    O índice de renda, por exemplo, está acima da média: 0,63. Essa performance tem relação com as mudanças feitas no Bolsa Família, que elevaram o orçamento do programa em cerca de 67%, chegando a R$ 24 bilhões.
    A última ampliação, feita em 2013 e portanto não captada pelos dados obtidos pela reportagem, concedeu um complemento para quem tivesse rendimento mensal per capita inferior a R$ 70 --considerado pelo governo teto para caracterizar a miséria.
    CAMPANHA
    Essa erradicação monetária da pobreza extrema cadastrada motivou uma campanha publicitária que anunciou que "o fim da miséria é só um começo".
    Eco da promessa feita por Dilma em 2010 de acabar com a extrema pobreza, o mote estará em sua campanha pela reeleição no ano que vem.
    O que contradiz o slogan é o desempenho das dimensões "acesso ao conhecimento" e "acesso ao trabalho". O índice da primeira, que capta a situação de adultos e de parte dos jovens, está em 0,38. O da segunda, em 0,29.
    É difícil fazer uma análise comparativa dessas notas, uma vez que não existem cálculos recentes do IDF para toda a população.
    No entanto, uma maneira de traduzir as notas é pensar que o IDF foi concebido no segundo governo Fernando Henrique Cardoso para medir o grau de acesso a direitos fundamentais por meio de perguntas objetivas --a cada "sim" a nota aumenta, e a cada "não", diminui.
    Aplicando essa ideia à nota geral, é como dizer que os pobres brasileiros têm acesso a 61% de todos os seus direitos fundamentais e são privados de 39% deles.
    Em relação às notas mais baixas, é como dizer que eles acessam 29% dos direitos ligados ao trabalho e 38% dos relativos ao conhecimento. Alguns componentes detalham essas dimensões. Por exemplo, a proporção de famílias pobres com ao menos um adulto analfabeto, que supera os 80%.
    Como o país experimenta algo próximo do pleno emprego, uma possível explicação é que a falta de formação nessa fatia da população é o maior limitador para que ela encontre trabalho.
    A baixa nota das duas dimensões indica também que o número de pessoas que precisa do Bolsa Família não deve diminuir tão cedo, porque o emprego e a educação são tidas como as principais "portas de saída" do programa.
    OUTRO LADO
    O Ministério do Desenvolvimento Social afirmou que o país experimenta "inegáveis" avanços na educação e no trabalho, que não necessariamente são captados pelo Índice de Desenvolvimento da Família (IDF).
    "O Cadastro Único tem particularidades, entre elas o fato de as pessoas buscarem o cadastramento exatamente quando enfrentam períodos de dificuldades socioeconômicas e choques negativos, como perda de emprego", afirmou a pasta.
    "Dessa maneira, os inegáveis avanços que o país teve nas áreas de educação e trabalho são muito mais bem capturados por meio de fontes de dados voltadas especificamente a esses temas, como, por exemplo, o Censo da Educação Básica."


    Em relação à dimensão "acesso ao conhecimento", a pasta informou que ela está "focada na escolaridade dos adultos e não das crianças e adolescentes, público-alvo do acompanhamento das condicionalidades do Bolsa Família". A dimensão que mede o grau de desenvolvimento infantil obteve a melhor nota no IDF, alcançando 0,85. (JCM e BC)

    TEXTO 2


    Brasil ainda é oportunidade para alguns

    Embora não seja como no passado recente, o dinheiro ainda está disponível para setores específicos, tais como infraestrutura, tecnologia e educação

    Brian Winter, da 
    Bandeira do Brasil
    Bandeira do Brasil em Brasília: investimento estrangeiro direto foi, em média, de cerca de 5 bilhões de dólares por mês neste ano, mais que o dobro dos níveis em 2010São Paulo - Quanta diferença três anos podem fazer. Em 2010, o Brasil ainda era saudado como quase uma China, com uma economia que oferecia sedutora taxa de crescimento ao estilo asiático, em torno de 7 por cento, e geograficamente mais perto da casa de investidores ocidentais.

    .

    No entanto, entrevistados durante o Reuters Latin American Investment Summit nesta semana disseram que ainda veem muitas oportunidades na maior economia da região.
    Embora não seja como no passado recente, o dinheiroainda está disponível para setores específicos, tais como infraestrutura, tecnologia e educação, alguns dos quais ainda estão se comportando como se os anos de boom não tivessem terminado.
    Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a situação agora não é tão ruim como alguns dizem, mas também nunca foi tão boa como outros disseram.
    "Houve uma espécie de confiança demasiada em que o impulso que tinha sido dado pela estabilidade e pelo mundo (...) tinha sido suficiente para assegurar o bem-estar 'ad aeternum'", disse Fernando Henrique, agora da oposição e uma das vozes mais respeitadas do Brasil em círculos de negócios.
    continue a leitura aqui no link, caso queira aprofundar-se no assunto.
    http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil-ainda-e-oportunidade-para-alguns-2

    MAIS UM TEXTO. COMO EU DISSE , LEIA ATÉ ONDE AGUENTAR.

    http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/04/23/brasil-cai-25-posicoes-em-ranking-mundial-de-crescimento-economico/

    VÍDEO COM BORIS CASOY FALANDO DO CRESCIMENTO DO BRASIL
    http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=14463048&tagIds=1666&orderBy=mais-recentes&edFilter=editorial&time=all&currentPage=1

    Avião e livro. Rose Marinho Prado



    Nos anos oitenta eu estava agorafóbica e tinha começado a dar aula particular. Um dos primeiros alunos foi o Mariano, jovem advogado, muito loiro e alegre. Além de advogado era piloto de avião. E caiu na floresta Amazônica. Tinha dado sumiço nas aulas, eu tinha estranhado, mas , depois dum tempo, ligou a mãe dele, dizendo que o rapaz adorava as aulas.
    Agora há pouco dei com os olhos na estante e, no livro que o Mariano deixou aqui. Na primeira página, a sua assinatura enrolada.( Ele enrolava a letra pra disfarçar os terríveis erros ortográficos).
    ''Correspondência, Linguagem & Comunicação'', capa azul marinho. 
    O livro ficou. Fosse e-book, eu provável não reencontrasse. Estaria num arquivo. Estando na estante, deu-se ao acaso.
    Gosto mesmo de livro de papel. O papel tem isso de derrubar árvores. Mas, dos males, o menor. As baterias vão poluir bastante. Fora que pedem energia elétrica.
    Desconfio de que a evolução tecnológica nem sempre é evolução. Um viva para o computador. Um não, para o e-book.
    O avião do Mariano e o Mariano caíram na Amazônia. O livro está aqui, vivo o tempo suficiente para trazer sentido a uma vida: a minha.

    domingo, 26 de maio de 2013

    UESC (Universidade Estadual de Santa Cruz) -

    http://www.uesc.br/vestibular/provas2010/uesc2010_1_azul.pdf

    Miguel Nicolelis,

    http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/no-futuro-as-pessoas-vao-experimentar-sensacoes-para-as-quais-nao-nasceram-equipadas-para-perceber

    fAÇA UM RESUMO DESTE TEXTO, AMAZÔNIA.

    Amazônia: riqueza em perigo

    sábado, 25 de maio de 2013
    "Todas as comunidades humanas percebem com rapidez, necessariamente, que os efeitos benéficos  do assassinato fundador não duram para sempre e se esforçam para renová-los imolando, no modelo desse assassinato, novas vítimas escolhidas deliberadamente para esse papel. A invenção do sacrifício ritual deve ser a primeira iniciativa propriamente humana, o ponto de partida da cultura religiosa, a única especificamente humana."  -  René Girard  -  O sacrifício

    Três fatos aparentemente isolados, noticiados recentemente pela imprensa, chamam a atenção daqueles que acompanham as informações sobre a Amazônia. Apesar da grande extensão da região, reunindo diferentes tipos de biomas e ainda maior numero de ecossistemas, ainda são desencontradas as políticas ambiental e agrícola para a região.  
    O primeiro fato refere-se a um estudo elaborado pelas universidades de Viçosa, do Pampa, de Minas e o Centro de Pesquisa Woods Hole dos Estados Unidos, sobre a relação entre o avanço da agropecuária sobre a floresta e a redução do regime de chuvas na região.
    Pesquisas realizadas indicam que existe uma simbiose entre a floresta e o clima da Amazônia e que o desmatamento provocará uma gradual redução no regime das chuvas já até 2050. Como consequência, prevê-se uma redução na produtividade das pastagens entre 30% e 34%. Outro aspecto, o aumento da temperatura decorrente da redução dos índices pluviométricos, provocará uma redução entre 24% a 28% no plantio de soja. A variação nos porcentuais se refere a dois cenários: aquele resultante do cumprimento da legislação e da forte atuação do governo protegendo a floresta; e o outro com desflorestamento acentuado, como ocorrido entre 2000 e 2004. As regiões mais afetadas por estas alterações climáticas - que ainda podem ser evitadas - são o leste do Pará e o norte do Mato Grosso. 
    A segunda notícia diz que a Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou projeto de lei que permite o plantio de cana-de-açúcar na Amazônia e no Cerrado, utilizando 20% da área da propriedade agrícola, conforme estabelecido no Código Florestal aprovado em 2012. Segundo o senador Acir Gurgacz (PDT-RO), relator do projeto, o País tem 64 milhões de hectares, ocupados pela pecuária de baixa produtividade e que poderão ser utilizados para o plantio da gramínea. A aprovação do marco legal causa certa surpresa, já que por anos governo e as associações de plantadores afirmaram que a cultura da cana não entraria na Amazônia, porque havia terras improdutivas e degradas suficientes em outras regiões. Com isso, o setor canavieiro volta a dar munição aos críticos estrangeiros - ONGs, jornalistas desinformados e grupos de interesse - que vinham afirmando que o Brasil estava desmatando a Amazônia para plantar cana-de-açúcar a fim de produzir etanol.
    O terceiro fato diz respeito à descoberta de 15 novas espécies de aves na Amazônia, o maior achado da ornitologia brasileira nos últimos 140 anos. A identificação foi feita por cientistas brasileiros e americanos em áreas próximas de rios, no sul da Amazônia, em regiões dos estados do Amazonas, Pará, Acre, Mato Grosso e Rondônia.
    A identificação de tão grande numero de pássaros ainda desconhecidos da ciência é fato que ocorre muito raramente. Das 15 aves descobertas, 11 vivem exclusivamente no Brasil, sendo que quatro delas já são consideradas em situação vulnerável, correndo risco de extinção. Outro fato preocupante com relação a estes pássaros, é que vivem na região conhecida como "Arco do Desmatamento"; área de muitas queimadas e crescente atividade agrícola. 
    Três fatos aparentemente isolados. Todavia, quando analisados em conjunto, mostram-nos duas coisas: de um lado, uma imensa riqueza natural; de outro, a ausência de políticas de zoneamento e ocupação planejada da região. Ainda há tempo para evitar o pior, mas é preciso que os administradores responsáveis pela região comecem a tomar providências desde já. 
    (Imagens: fotografias de Otto Steinert)

    INTERPRETAÇÃO DE TEXTO. FAZER E MANDAR NO WORD Não ouvir”, a coluna de Wisnik no jornal O Globo

    “Não ouvir”, a coluna de Wisnik no jornal O Globo

    Não ouvir
    (coluna publicada no jornal O Globo 24 maio 2013)
    O pianista André Mehmari é um dos maiores fenômenos da música instrumental surgida no Brasil nos últimos tempos
    O pianista André Mehmari é um dos maiores fenômenos da música instrumental surgida no Brasil nos últimos tempos. Quem acompanha o gênero conhece certamente a sua técnica espantosa, sua fluência única e sua capacidade de transitar com sobra entre os estilos da música popular e da música de concerto. Seu recital recente na Sala São Paulo remetia, sem medo do paralelo, a uma versão brasileira do paradigma Keith Jarrett, o pianista que tem o instrumento como uma extensão total do corpo e que improvisa numa zona sem fronteiras entre as formas que o piano acumulou. Mehmari relata no Facebook uma experiência recentíssima e a seu modo chocante, que desafia a nossa capacidade de ler o estado atual das coisas.
    Antes de passar a ela, uma observação a mais sobre a comparação entre Jarrett e Mehmari, marcando agora não a semelhança mas uma diferença estética, para não deixar a comparação de passagem num plano muito simplista. Jarrett é angustiado, problematiza o silêncio que o ronda, envereda pelo fragmento e pelo choque, entre o jazz, a música clássica e os impasses da arte moderna. Mehmari é de uma musicalidade sem dramas, de fundo romântico, que jorra nos moldes daquela que a lenda consagrou como sendo a de Villa-Lobos, que não conhece nem coloca limites à sua inesgotável capacidade de expressão.
    Vamos aos fatos. André foi participar de um espetáculo para 600 crianças de escolas públicas, com idades entre 10 e 12 anos, num dos teatros municipais de Campinas, no bairro da Vila Industrial. Acho que o programa se chama “Ouvir para crescer”, e se iniciava com uma parte em que atores apresentavam de maneira divertida, caracterizados como palhaços, as características da linguagem musical. Até aí o roteiro pedagógico-cultural transcorria sem sustos. Em seguida entrava André, que apresentaria músicas de Ernesto Nazareth, fazendo as pontes, que ele é mestre em fazer, com outros repertórios. Ao começar uma explicação sobre a sua participação, e mesmo antes de tocar, começou a receber vaias e xingamentos pesados, intensivos, que se multiplicaram e continuaram ao longo de toda a apresentação.
    Mehmari é uma pessoa sem pose, suas apresentações são informais e guiadas pela vontade sincera de contribuir. A rejeição não se aplicava a eventuais pompas ou a alguma ostentação de atitude. Imagino que ela se dá, primeiro, na passagem do tom divertido da primeira parte ao tom mais sério e concentrado que ele imprimia. Junto com este vêm certamente, misturados na reação cega da massa de xingamentos, o peso oficial da escola desacreditada, confundido com o estranhamento de classe social, que o pianista deve ter encarnado involuntariamente naquela situação ao mesmo tempo específica e sintomática.
    Antes de qualquer outra consideração, é preciso dizer que a reação cega e coletiva ao outro, informe, não elaborada, dada de antemão e deixando sem ação os monitores do programa ironicamente intitulado “Ouvir para crescer”, com o agravante de que vinha de pré-púberes, é um sinal, entre outros, de pontos de ruptura no tecido civilizatório que passa pela escola. Notícias recentes, vindas de muitas partes, de violências no espaço escolar, dentro ou fora da sala de aula, indicam essa espécie de liberação do ataque físico ou verbal, a colegas ou a professores, como uma prática disseminada da qual a plateia referida pode ser vista como um corpo de aprendizes já em plena atividade.
    Mais que isso, eles estão imitando procedimentos que estão se dando de muitas formas e em muitos lugares, não só nas chamadas classes C e D, como era o caso, mas nas A e B, na escola, nos debates, nas instituições, na rua. Gozar mais a derrota do time adversário do que a vitória do próprio time é um dos sintomas dessa síndrome. Quem quiser entender isso precisa escapar da lamentação moral de classe média sobre a falta de educação nas famílias. Não que ela não exista, e não seja um dos focos da questão, mas é que ela faz parte de uma rede de identidades que se constituem precariamente sobre a relação rivalitária de indivíduos e grupos cuja afirmação de existência depende da negação frontal do outro. É uma queda do laço simbólico que supõe a troca e a aceitação da própria fragilidade, das próprias insuficiências e das próprias contradições.
    A cultura alta levada para jovens plateias pobres (no caso, Nazareth!), pode fazer o papel de ingênua, nesse contexto em que os muros e os fossos reais e imaginários prevalecem. Mas a questão, para mim, continua sendo a de ultrapassar os muros e os fossos, nas duas direções.

      Gramática/texto. Façam no word e mandem. Eu corrijo.

      CONHECIMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
       O matemático americano Salman Khan, ou Sal, tornou-se o mais bem-sucedido professor de todos os tempos sem nenhuma base teórica na área da pedagogia nem trânsito no mundo dos especialistas em 
      educação. Aos 36 anos, ele nunca chegou a demonstrar ambição de se converter em um grande pensador da sala de aula, mas vem se firmando como alguém com um olhar muito pragmático e ácido sobre a escola. Sal 
      não muda o tom em seu recém-lançado The One World Schoolhouse: Education Reimagined, best-seller nos Estados Unidos, com chegada ao Brasil prevista para janeiro com o título Um Mundo, uma Escola (...). 
      Preservando o estilo coloquial e ao mesmo tempo assertivo de suas aulas – já vistas 200 milhões de vezes na rede –, ele expõe pela primeira vez de forma mais organizada suas descobertas sobre o aprendizado. Incentivado pelos colegas do Vale do Silício, onde fincou sua Khan Academy, 
      Até arrefeceu um pouco o ritmo frenético com que produz conteúdo áreas do conhecimento – algo que parecia impossível para quem o conhece bem – para concluir o texto sobre o qual se debruçou por dois anos. 
      “Não tenho a pretensão dos grandes teóricos, mas uma experiência concreta que sinaliza para uma escola menos chata”, resume a VEJA o entusiasmado Sal. 
       O mérito número 1 desse jovem matemático que coleciona ainda graduações em ciências da 
      computação e engenharia elétrica e uma passagem pelo mercado financeiro é mostrar que a transformação 
      da escola – ainda baseada no velho modelo prussiano do século XVIII – não requer nada de muito mirabolante nem tão dispendioso. Sal é, acima de tudo, um defensor do bom-senso. Ele indaga: “Se todas as pesquisas da neurociência já provaram que as pessoas perdem a concentração em longas palestras, por que 
      a aula-padrão é expositiva e leva uma hora?”. Suas lições virtuais não passam de vinte minutos. Sal se declara ainda contra a falta de ambição acadêmica, uma das raízes do fracasso escolar. “O aprendizado de 
      hoje é como um queijo suíço, cheio de buracos, e isso é estranhamente tolerado. Os alunos mudam de  capítulo sem ter assimilado o anterior, dispara com o mesmo ímpeto com que combate a monotonia da sala de aula. “Enquanto o mundo requer gente criativa e com alta capacidade inovadora, o modelo vigente reforça reforça a passividade”, diz. 
       Uma de suas grandes contribuições é mostrar como a tecnologia pode revirar velhas convicções sobre a escola, área em que ainda paira uma zona de sombra – inclusive no Brasil. As iniciativas nesse campo costumam se limitar a prover acesso a computadores e tablets sem que se faça nada de verdadeiramente útil, muito menos revolucionário, com eles. Sal aponta dois caminhos. O primeiro requer bons professores para lançar na rede conteúdo do mais alto nível para ser visto de qualquer lugar e no ritmo de cada um. De tão 
      simples parece banal, mas ele reforça que pode estar aí a chave para um novo tipo de escola: “A criança  assiste em casa à melhor aula possível, e o tempo na escola passa a ser usado de forma muito mais produtiva, para dúvidas e projetos intelectualmente desafiantes”, explica. O outro caminho descortinado por 
      ele passa pela possibilidade que o computador traz de monitorar o desempenho dos alunos em tempo real – algo que, se bem aplicado, pode se converter em uma ferramenta valiosa. O próprio Sal desenvolveu um 
      programa que permite ao professor visualizar o desempenho do aluno no instante exato em que ele resolve os desafios propostos no site da Khan Academy. (...) 
      (BUTTI, Nathália. “Abaixo a chatice na sala de aula”. Veja. São Paulo: Editora Abril, 05 dez. 2012, p. 158-60.) 


       SEEDUC - Secretaria de Estado de Educação
      PROVA OBJETIVA
      1) Na passagem “... Até arrefeceu um pouco...”, a forma verbal presente tem como antônimo: 
      a) esfriou 
      b) abrandou 
      c) estimulou 
      d) prejudicou 
      e) desanimou 
      2) No trecho “... o mais bem-sucedido professor de todos os tempos...” é possível reconhecer o emprego 
      adequado do: 
      a) comparativo analítico 
      b) superlativo de totalidade 
      c) superlativo absoluto sintético 
      d) comparativo de superioridade 
      e) superlativo relativo de superioridade 
      3) Nos sintagmas abaixo, a mudança de posição dos termos provoca alteração de sentido, EXCETO em: 
      a) “... velho modelo...” 
      b) “... ritmo frenético...” 
      c) “... grande pensador...” 
      d) “... jovem matemático...” 
      e) “... matemático americano...” 
      4) A passagem do texto em que se pode perceber o emprego de uma figura de linguagem é: 
      a) “... O aprendizado de hoje é como um queijo suíço...” 
      b) “.... Sal é, acima de tudo, um defensor do bom-senso...” 
      c) “... o tempo na escola passa a ser usado de forma muito mais produtiva...” 
      d) “... Preservando o estilo coloquial e ao mesmo tempo assertivo de suas aulas...” 
      e) “... O primeiro requer bons professores para lançar na rede conteúdo do mais alto nível...”

      5) A oração “... sem que se faça nada de verdadeiramente útil, muito menos revolucionário, com eles...” 
      apresenta valor semântico de: 
      a) condição 
      b) finalidade 
      c) proporção 
      d) concessão 
      e) consequência 


      6) Considere o trecho a seguir: “...“A criança assiste em casa à melhor aula possível, e o tempo na escola 
      passa a ser usado de forma muito mais produtiva, para dúvidas e projetos intelectualmente desafiantes”, 
      explica...”. 
      Segundo o autor, “casa” e “escola” estabelecem relação de: 
      a) complementaridade 
      b) incompatibilidade 
      c) mecanicidade 
      d) reduplicação 
      e) introjeção 
      7) O gênero textual Ata apresenta como traço característico a: 
      a) dispensa de assinatura 
      b) ausência de paragrafação 
      c) ordenação psicológica dos fatos 
      d) predominância de argumentação 
      e) obrigatoriedade da escritura à mão