domingo, 26 de maio de 2013

Gramática/texto. Façam no word e mandem. Eu corrijo.

CONHECIMENTOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
 O matemático americano Salman Khan, ou Sal, tornou-se o mais bem-sucedido professor de todos os tempos sem nenhuma base teórica na área da pedagogia nem trânsito no mundo dos especialistas em 
educação. Aos 36 anos, ele nunca chegou a demonstrar ambição de se converter em um grande pensador da sala de aula, mas vem se firmando como alguém com um olhar muito pragmático e ácido sobre a escola. Sal 
não muda o tom em seu recém-lançado The One World Schoolhouse: Education Reimagined, best-seller nos Estados Unidos, com chegada ao Brasil prevista para janeiro com o título Um Mundo, uma Escola (...). 
Preservando o estilo coloquial e ao mesmo tempo assertivo de suas aulas – já vistas 200 milhões de vezes na rede –, ele expõe pela primeira vez de forma mais organizada suas descobertas sobre o aprendizado. Incentivado pelos colegas do Vale do Silício, onde fincou sua Khan Academy, 
Até arrefeceu um pouco o ritmo frenético com que produz conteúdo áreas do conhecimento – algo que parecia impossível para quem o conhece bem – para concluir o texto sobre o qual se debruçou por dois anos. 
“Não tenho a pretensão dos grandes teóricos, mas uma experiência concreta que sinaliza para uma escola menos chata”, resume a VEJA o entusiasmado Sal. 
 O mérito número 1 desse jovem matemático que coleciona ainda graduações em ciências da 
computação e engenharia elétrica e uma passagem pelo mercado financeiro é mostrar que a transformação 
da escola – ainda baseada no velho modelo prussiano do século XVIII – não requer nada de muito mirabolante nem tão dispendioso. Sal é, acima de tudo, um defensor do bom-senso. Ele indaga: “Se todas as pesquisas da neurociência já provaram que as pessoas perdem a concentração em longas palestras, por que 
a aula-padrão é expositiva e leva uma hora?”. Suas lições virtuais não passam de vinte minutos. Sal se declara ainda contra a falta de ambição acadêmica, uma das raízes do fracasso escolar. “O aprendizado de 
hoje é como um queijo suíço, cheio de buracos, e isso é estranhamente tolerado. Os alunos mudam de  capítulo sem ter assimilado o anterior, dispara com o mesmo ímpeto com que combate a monotonia da sala de aula. “Enquanto o mundo requer gente criativa e com alta capacidade inovadora, o modelo vigente reforça reforça a passividade”, diz. 
 Uma de suas grandes contribuições é mostrar como a tecnologia pode revirar velhas convicções sobre a escola, área em que ainda paira uma zona de sombra – inclusive no Brasil. As iniciativas nesse campo costumam se limitar a prover acesso a computadores e tablets sem que se faça nada de verdadeiramente útil, muito menos revolucionário, com eles. Sal aponta dois caminhos. O primeiro requer bons professores para lançar na rede conteúdo do mais alto nível para ser visto de qualquer lugar e no ritmo de cada um. De tão 
simples parece banal, mas ele reforça que pode estar aí a chave para um novo tipo de escola: “A criança  assiste em casa à melhor aula possível, e o tempo na escola passa a ser usado de forma muito mais produtiva, para dúvidas e projetos intelectualmente desafiantes”, explica. O outro caminho descortinado por 
ele passa pela possibilidade que o computador traz de monitorar o desempenho dos alunos em tempo real – algo que, se bem aplicado, pode se converter em uma ferramenta valiosa. O próprio Sal desenvolveu um 
programa que permite ao professor visualizar o desempenho do aluno no instante exato em que ele resolve os desafios propostos no site da Khan Academy. (...) 
(BUTTI, Nathália. “Abaixo a chatice na sala de aula”. Veja. São Paulo: Editora Abril, 05 dez. 2012, p. 158-60.) 


 SEEDUC - Secretaria de Estado de Educação
PROVA OBJETIVA
1) Na passagem “... Até arrefeceu um pouco...”, a forma verbal presente tem como antônimo: 
a) esfriou 
b) abrandou 
c) estimulou 
d) prejudicou 
e) desanimou 
2) No trecho “... o mais bem-sucedido professor de todos os tempos...” é possível reconhecer o emprego 
adequado do: 
a) comparativo analítico 
b) superlativo de totalidade 
c) superlativo absoluto sintético 
d) comparativo de superioridade 
e) superlativo relativo de superioridade 
3) Nos sintagmas abaixo, a mudança de posição dos termos provoca alteração de sentido, EXCETO em: 
a) “... velho modelo...” 
b) “... ritmo frenético...” 
c) “... grande pensador...” 
d) “... jovem matemático...” 
e) “... matemático americano...” 
4) A passagem do texto em que se pode perceber o emprego de uma figura de linguagem é: 
a) “... O aprendizado de hoje é como um queijo suíço...” 
b) “.... Sal é, acima de tudo, um defensor do bom-senso...” 
c) “... o tempo na escola passa a ser usado de forma muito mais produtiva...” 
d) “... Preservando o estilo coloquial e ao mesmo tempo assertivo de suas aulas...” 
e) “... O primeiro requer bons professores para lançar na rede conteúdo do mais alto nível...”

5) A oração “... sem que se faça nada de verdadeiramente útil, muito menos revolucionário, com eles...” 
apresenta valor semântico de: 
a) condição 
b) finalidade 
c) proporção 
d) concessão 
e) consequência 


6) Considere o trecho a seguir: “...“A criança assiste em casa à melhor aula possível, e o tempo na escola 
passa a ser usado de forma muito mais produtiva, para dúvidas e projetos intelectualmente desafiantes”, 
explica...”. 
Segundo o autor, “casa” e “escola” estabelecem relação de: 
a) complementaridade 
b) incompatibilidade 
c) mecanicidade 
d) reduplicação 
e) introjeção 
7) O gênero textual Ata apresenta como traço característico a: 
a) dispensa de assinatura 
b) ausência de paragrafação 
c) ordenação psicológica dos fatos 
d) predominância de argumentação 
e) obrigatoriedade da escritura à mão 

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