segunda-feira, 27 de maio de 2013

SOBRE O BRASIL. CRESCIMENTO ECONÔMICO

No começo do ano,  Dilma Roussef, presidenta do Brasil, estava otimista em relação ao crescimento econônico do país.

Escreva uma dissertação que responda à pergunta? O Brasil será mesmo o país do futuro? Lembre-se de que ele cresceu economicamente nos últimos governos.

 ''Mesmo com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 0,9%, Dilma avaliou que 2012 foi um "ano positivo para o Brasil" e citou o cenário externo adverso como um dos entraves para o crescimento. "Em 2012, crescemos menos que no ano anterior, mas geramos 1,3 milhão de novos postos de trabalho. A taxa de desemprego alcançou os mais baixos níveis históricos e a renda real do trabalhador aumentou 4,1%", justificou.
"Outros dados de 2012, como a expansão forte dos financiamentos habitacionais e para aquisição de veículos, que cresceram 38,2% e 8,8% (respectivamente), mostram a continuidade da melhoria das condições de vida dos brasileiros", completou.
Ainda de acordo com a presidente, "hoje, as condições econômicas de nosso País são mais sólidas e temos um mercado interno dinâmico, o que evita que a crise internacional nos paralise, como ocorria na década de 90", concluiu''.


fonte: Folha de SP
TEXTO 1

Maior renda não erradicou miséria social



JOÃO CARLOS MAGALHÃES
BRENO COSTA
DE BRASÍLIA

O governo Dilma Rousseff melhorou a renda dos pobres, mas não solucionou seus níveis miseráveis de acesso a emprego e educação.
É o que revela um indicador que o próprio governo federal usa para analisar a pobreza no país, cuja base de dados de dezembro de 2012 a Folha obteve por meio da Lei de Acesso à Informação.
Chamado de Índice de Desenvolvimento da Família (IDF), ele é aplicado ao Cadastro Único (banco de dados federal sobre famílias de baixa renda) e possibilita uma mensuração detalhada da situação do pobres.
Em vez de definir a pobreza só pela renda, como faz a propaganda oficial, o IDF a divide em seis dimensões: vulnerabilidade da família, disponibilidade de recursos (renda), desenvolvimento infantil, condições habitacionais, acesso ao trabalho e acesso ao conhecimento.
Cada uma delas ganha uma nota, que varia de 0 a 1, onde 1 significa que a família tem todos os direitos fundamentais ligado a cada dimensão garantidos, e 0 significa que tem todos eles violados.
Juntas, essas seis notas criam uma média geral --que, no caso dos pobres brasileiros, está em 0,61.
Editoria de Arte/Folhapress
O índice de renda, por exemplo, está acima da média: 0,63. Essa performance tem relação com as mudanças feitas no Bolsa Família, que elevaram o orçamento do programa em cerca de 67%, chegando a R$ 24 bilhões.
A última ampliação, feita em 2013 e portanto não captada pelos dados obtidos pela reportagem, concedeu um complemento para quem tivesse rendimento mensal per capita inferior a R$ 70 --considerado pelo governo teto para caracterizar a miséria.
CAMPANHA
Essa erradicação monetária da pobreza extrema cadastrada motivou uma campanha publicitária que anunciou que "o fim da miséria é só um começo".
Eco da promessa feita por Dilma em 2010 de acabar com a extrema pobreza, o mote estará em sua campanha pela reeleição no ano que vem.
O que contradiz o slogan é o desempenho das dimensões "acesso ao conhecimento" e "acesso ao trabalho". O índice da primeira, que capta a situação de adultos e de parte dos jovens, está em 0,38. O da segunda, em 0,29.
É difícil fazer uma análise comparativa dessas notas, uma vez que não existem cálculos recentes do IDF para toda a população.
No entanto, uma maneira de traduzir as notas é pensar que o IDF foi concebido no segundo governo Fernando Henrique Cardoso para medir o grau de acesso a direitos fundamentais por meio de perguntas objetivas --a cada "sim" a nota aumenta, e a cada "não", diminui.
Aplicando essa ideia à nota geral, é como dizer que os pobres brasileiros têm acesso a 61% de todos os seus direitos fundamentais e são privados de 39% deles.
Em relação às notas mais baixas, é como dizer que eles acessam 29% dos direitos ligados ao trabalho e 38% dos relativos ao conhecimento. Alguns componentes detalham essas dimensões. Por exemplo, a proporção de famílias pobres com ao menos um adulto analfabeto, que supera os 80%.
Como o país experimenta algo próximo do pleno emprego, uma possível explicação é que a falta de formação nessa fatia da população é o maior limitador para que ela encontre trabalho.
A baixa nota das duas dimensões indica também que o número de pessoas que precisa do Bolsa Família não deve diminuir tão cedo, porque o emprego e a educação são tidas como as principais "portas de saída" do programa.
OUTRO LADO
O Ministério do Desenvolvimento Social afirmou que o país experimenta "inegáveis" avanços na educação e no trabalho, que não necessariamente são captados pelo Índice de Desenvolvimento da Família (IDF).
"O Cadastro Único tem particularidades, entre elas o fato de as pessoas buscarem o cadastramento exatamente quando enfrentam períodos de dificuldades socioeconômicas e choques negativos, como perda de emprego", afirmou a pasta.
"Dessa maneira, os inegáveis avanços que o país teve nas áreas de educação e trabalho são muito mais bem capturados por meio de fontes de dados voltadas especificamente a esses temas, como, por exemplo, o Censo da Educação Básica."


Em relação à dimensão "acesso ao conhecimento", a pasta informou que ela está "focada na escolaridade dos adultos e não das crianças e adolescentes, público-alvo do acompanhamento das condicionalidades do Bolsa Família". A dimensão que mede o grau de desenvolvimento infantil obteve a melhor nota no IDF, alcançando 0,85. (JCM e BC)

TEXTO 2


Brasil ainda é oportunidade para alguns

Embora não seja como no passado recente, o dinheiro ainda está disponível para setores específicos, tais como infraestrutura, tecnologia e educação

Brian Winter, da 
Bandeira do Brasil
Bandeira do Brasil em Brasília: investimento estrangeiro direto foi, em média, de cerca de 5 bilhões de dólares por mês neste ano, mais que o dobro dos níveis em 2010São Paulo - Quanta diferença três anos podem fazer. Em 2010, o Brasil ainda era saudado como quase uma China, com uma economia que oferecia sedutora taxa de crescimento ao estilo asiático, em torno de 7 por cento, e geograficamente mais perto da casa de investidores ocidentais.

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No entanto, entrevistados durante o Reuters Latin American Investment Summit nesta semana disseram que ainda veem muitas oportunidades na maior economia da região.
Embora não seja como no passado recente, o dinheiroainda está disponível para setores específicos, tais como infraestrutura, tecnologia e educação, alguns dos quais ainda estão se comportando como se os anos de boom não tivessem terminado.
Para o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a situação agora não é tão ruim como alguns dizem, mas também nunca foi tão boa como outros disseram.
"Houve uma espécie de confiança demasiada em que o impulso que tinha sido dado pela estabilidade e pelo mundo (...) tinha sido suficiente para assegurar o bem-estar 'ad aeternum'", disse Fernando Henrique, agora da oposição e uma das vozes mais respeitadas do Brasil em círculos de negócios.
continue a leitura aqui no link, caso queira aprofundar-se no assunto.
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil-ainda-e-oportunidade-para-alguns-2

MAIS UM TEXTO. COMO EU DISSE , LEIA ATÉ ONDE AGUENTAR.

http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/04/23/brasil-cai-25-posicoes-em-ranking-mundial-de-crescimento-economico/

VÍDEO COM BORIS CASOY FALANDO DO CRESCIMENTO DO BRASIL
http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=14463048&tagIds=1666&orderBy=mais-recentes&edFilter=editorial&time=all&currentPage=1

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